A crise agrícola na Dakota do Norte em 2025: cooperativas à beira da falência
Uma crise que atinge o coração da agricultura
Em 2025, a Dakota do Norte tornou-se um dos símbolos da crise agrícola dos Estados Unidos.
O estado, tradicionalmente forte na produção de grãos, registrou 4.300 propriedades em situação crítica e uma queda de 37% na receita.
O impacto foi devastador, especialmente para as cooperativas locais, que sustentavam milhares de famílias rurais.
As causas do colapso
A crise foi resultado de fatores interligados:
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Perda do mercado chinês, após políticas de confronto e declarações consideradas preconceituosas por parte do governo Trump e aliados;
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Endividamento crescente dos produtores, sem linhas de crédito suficientes;
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Estoques elevados de soja e milho sem compradores internacionais;
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Custos de produção em alta, principalmente combustíveis e insumos importados.
Falência de cooperativas históricas
A Dakota do Norte viu algumas de suas principais cooperativas agrícolas entrarem em processo de falência ou reestruturação.
Entre as mais afetadas estão:
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Red River Valley Cooperative – referência em produção de soja, perdeu contratos internacionais e não conseguiu manter fluxo de caixa.
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Prairie Farmers Union – tradicional organização local, viu sua base de pequenos produtores abandonar a atividade.
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Northern Grain Collective – sofreu com endividamento bancário e excesso de estoques sem escoamento.
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Dakota Harvest Cooperative – tentou resistir com exportações internas, mas sucumbiu ao corte de compras chinesas.
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Great Plains Agri-Coop – uma das maiores do estado, entrou em recuperação judicial após não honrar dívidas com fornecedores.
Impacto social e econômico
Com a falência das cooperativas, milhares de agricultores perderam não apenas sua fonte de renda, mas também redes de apoio comunitário que garantiam insumos, crédito e infraestrutura de transporte.
A crise gerou um efeito dominó: fechamento de armazéns, desemprego e até êxodo rural em pequenas cidades.
Um retrato da vulnerabilidade
A crise na Dakota do Norte em 2025 mostra como a dependência de poucos mercados internacionais pode destruir décadas de trabalho.
O fechamento de cooperativas tradicionais representa não apenas uma falência econômica, mas também um colapso social, atingindo diretamente as comunidades agrícolas que sustentaram a região por gerações.