Plano secreto de Israel:
Netanyahu afirma que país quer toda Gaza mesmo que o Hamas aceite acordo
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel seguirá com a tomada de toda a Faixa de Gaza, mesmo que o Hamas aceite um acordo de reféns.
As declarações foram feitas após o anúncio das Forças de Defesa de Israel (IDF) sobre o início da operação na Cidade de Gaza, considerada um reduto estratégico do grupo palestino.
A decisão reforça a postura de Netanyahu de eliminar a presença do Hamas no enclave.
Netanyahu reafirma objetivo de expulsar o Hamas
Em entrevista à Sky News Austrália, Netanyahu deixou claro que a intenção de expulsar o Hamas de Gaza permanece inalterada.“Faremos isso de qualquer maneira. Nunca houve dúvida de que não deixaríamos o Hamas lá”, afirmou.
O primeiro-ministro comparou a situação à necessidade de eliminar completamente uma ameaça persistente, citando analogia histórica:
“É como deixar a SS na Alemanha. Você limpa a maior parte da Alemanha, mas deixa de fora Berlim, com a SS e o núcleo nazista de lá.”
Operação militar em Gaza
As Forças de Defesa de Israel iniciaram a primeira fase de uma operação para tomar a Cidade de Gaza, localizada no norte do enclave palestino densamente povoado.
Apesar de críticas internacionais, os ataques às áreas urbanas restantes continuam, refletindo a determinação israelense de enfraquecer o Hamas e consolidar o controle sobre a região.
Especialistas em segurança apontam que a operação visa desmantelar a estrutura militar e política do Hamas, limitando sua capacidade de coordenar ataques contra Israel.
Apoio dos Estados Unidos
Netanyahu mencionou o apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, reforçando a política americana de não permitir a permanência do Hamas em Gaza.
Trump afirmou recentemente que o grupo “não pode ficar” no território, reforçando a legitimidade política internacional que Israel busca para suas ações.
O alinhamento com Washington sinaliza uma estratégia coordenada entre os dois países em relação à segurança regional e ao combate a organizações consideradas terroristas.
Implicações internacionais e humanitárias
A decisão de Israel de tomar toda Gaza, mesmo em caso de acordo com reféns, levanta preocupações sobre o impacto humanitário no território palestino.
Organizações internacionais alertam para o risco de aumento de vítimas civis, destruição de infraestrutura e deslocamento de milhares de pessoas.
Além disso, a ação poderá intensificar tensões diplomáticas, exigindo esforços de mediação para evitar escalada do conflito e garantir a proteção de civis.
As declarações de Benjamin Netanyahu confirmam que Israel seguirá com a operação em Gaza independentemente de negociações com o Hamas, com o objetivo de consolidar o controle total sobre o enclave.
O apoio dos EUA fortalece a postura israelense, enquanto a comunidade internacional observa atentamente as consequências humanitárias e políticas da ofensiva.
