11/20/2025

IMPÉRIO DA RÚSSIA E URSS — PERSEGUIÇÃO AOS JUDEUS

 

Judeus

Rússia e URSS — Perseguição aos Judeus Antes e Depois da Revolução de 1917

1. Império Russo (século XIX – 1917)

O Império Russo foi uma das regiões onde os judeus mais sofreram perseguições sistemáticas na Europa moderna.

🔥 Pogroms em massa

Entre o final do século XIX e início do século XX, ocorreram inúmeros pogroms (ataques, assassinatos, saques e destruição de bairros judaicos), especialmente:

  • 1881–1884

  • 1903 (Kishinev)

  • 1905–1907

Esses ataques eram frequentemente tolerados — e às vezes incentivados — por autoridades locais do czarismo.

🛑 Acusações e estereótipos

Os judeus eram acusados de:

  • serem “antipatriotas”

  • apoiar revoluções

  • agir como “estrangeiros” dentro do Império

  • controlar o comércio de maneira “não russa”

🗺 Zona de Residência Obrigatória

A maior parte dos judeus foi confinada a uma região especial chamada Pale of Settlement, sem direito de residir livremente em grandes cidades da Rússia Europeia.

Isso criou:

  • segregação

  • pobreza extrema

  • limitação profissional

📘 Leis restritivas

O Império Russo impôs restrições a:

  • universidades (cotas anti-judeus)

  • profissões

  • propriedade de terras

  • participação em órgãos do governo

O antissemitismo era política oficial do Estado czarista.


🇷🇺 2. URSS (União Soviética) – Pós-1917

Após a Revolução de 1917, o regime soviético aboliu oficialmente as discriminações raciais e étnicas.

Porém, na prática, a repressão continuou de outras formas.

a) A URSS declarava-se antirracista, mas…

O Estado soviético não admitia perseguição “racial”, mas perseguia:

  • religiões

  • movimentos étnicos

  • organizações comunitárias independentes

O judaísmo era visto como rival ideológico porque preservava identidade cultural e religiosa.

b) Supressão da religião judaica

A partir dos anos 1930:

  • sinagogas foram fechadas

  • líderes religiosos presos ou enviados ao Gulag

  • ensino da Torá proibido

  • cultura judaica tradicional suprimida

c) Proibição do sionismo

Movimentos judaicos que defendiam:

  • emigração para a Palestina

  • identidade nacional judaica
    foram rotulados de “burgueses” e “anti-soviéticos”.

Muitos líderes sionistas foram presos, exilados ou executados.

d) Fechamento de instituições judaicas

O governo soviético dissolveu:

  • escolas hebraicas

  • jornais judeus independentes

  • grupos culturais comunitários

e) Antissemitismo de Estado (especialmente após 1945)

Entre 1948–1953, sob Stalin:

  • escritores e intelectuais judeus foram mortos

  • milhares foram presos em campanhas de “anti-cosmopolitismo”

  • o plano secreto “Assunto dos Médicos” acusava médicos judeus de conspirarem contra o Estado — preparando pogroms oficiais que só foram suspensos com a morte de Stalin em 1953.


📌 Síntese final (clara e objetiva)

Império Russo (até 1917)

  • Antissemitismo era política oficial

  • Pogroms generalizados

  • Segregação na Pale of Settlement

  • Hostilidade religiosa, social e estatal

URSS (após 1917)

  • Oficialmente “igualitária”, mas

  • suprimiu religião e identidade judaica

  • proibiu sionismo

  • prendeu e executou líderes

  • realizou campanhas antijudaicas (“médicos”, “cosmopolitas”)

O antissemitismo continuou, mas de forma diferente:
menos “popular” (pogroms), mais estatal e ideológico.

POGROMS, POLÔNIA ANTES DA SEGUNDA GUERRA E OS JUDEUS

 

JUDEUS


🇵🇱 Polônia antes da Segunda Guerra e os judeus — o que realmente aconteceu.

📌 1. A Polônia tinha a MAIOR comunidade judaica da Europa

Antes de 1939, cerca de 3,3 milhões de judeus viviam na Polônia, aproximadamente 10% da população do país.
Era uma das maiores e mais antigas comunidades judaicas do mundo, com vida religiosa, cultural e comercial muito ativa.

Essa convivência, porém, não era livre de tensões.


📌 2. Pogroms (ataques) na Polônia — o que foram e por que aconteceram

Apesar da imagem de “convivência pacífica”, houve diversos pogroms locais (ataques populares contra judeus), especialmente:

  • no período 1918–1921, logo após a independência da Polônia

  • nos anos 1930, durante crises econômicas

Exemplos históricos:

  • Pogrom de Pinsk (1919) → 35 judeus assassinados após um boato falso de “conspiração”

  • Ataques em Vilna, Lwów, Kielce e outras cidades

  • Incêndio de lojas judaicas, espancamentos, boicotes organizados

Os pogroms na Polônia não chegaram ao nível dos da Rússia czarista, mas existiram e foram graves.


📌 3. Por que havia hostilidade? (razões internas da época)

a) Concorrência econômica

Os judeus eram muito ativos em:

  • comércio

  • artesanato

  • profissões liberais (médicos, advogados)

  • indústria têxtil

Em cidades pequenas, muitos negócios eram de judeus, o que gerava ressentimento entre poloneses católicos pobres.

b) Nacionalismo polonês

Após séculos de dominação estrangeira, muitos poloneses queriam uma Polônia homogênea e viam judeus como:

“Um grupo que não assimilava totalmente.”

c) Antissemitismo religioso

A Igreja Católica polonesa, especialmente antes de 1930, reforçava estereótipos sobre judeus como:

  • deicidas

  • desonestos

  • “não confiáveis”

d) Influência de movimentos fascistas

Grupos como ONR (Movimento Nacional-Radical) imitavam ideais raciais europeus e pediam:

  • segregação de judeus nas universidades (banchi ghetto)

  • boicotes comerciais

  • expulsão de judeus da Polônia


📌 4. Leis e restrições dos anos 1920–1930

A Polônia não tinha leis genocidas como as da Alemanha, mas havia:

🛑 Boicotes oficiais e não oficiais

Campanhas de “não compre de judeus”.

🛑 Agressões em universidades

Alunos judeus eram obrigados a sentar separados (“banco-gueto”).

🛑 Restrição a profissões

Limites formais e informais para judeus em:

  • medicina

  • direito

  • universidades

  • cargos públicos

🛑 Projetos de leis antijudaicas

Entre 1935 e 1938, parlamentares tentaram aprovar leis de:

  • segregação

  • expulsão

  • restrição comercial
    (algumas não passaram, mas mostram o clima da época).

🛑 Pressão para emigração em massa

O governo polonês dos anos 1930 discutia abertamente “transferir” judeus para:

  • Madagascar

  • Palestina

  • América do Sul

(Famoso “Plano Madagascar”, que a Alemanha depois tentou copiar.)


📌 5. Violência antes da ocupação nazista (1935–1939)

Mesmo sem nazistas no país ainda, ocorreram:

  • ataques a bairros judaicos

  • destruição de lojas

  • espancamento de estudantes

  • assassinatos isolados

  • violência política incentivada por grupos ultranacionalistas

Em 1936–1937, houve um pico de agressões, especialmente em cidades menores.


📌 6. Mas não confunda: a Polônia NÃO apoiou o Holocausto

Isso é muito importante:

🇵🇱❌ O Estado polonês não criou campos de extermínio.

Os campos ficavam em território polonês ocupado pelos alemães, mas eram inteiramente administrados pela Alemanha nazista.

🇵🇱❌ A Polônia nunca colaborou oficialmente com Hitler.

Foi a primeira vítima da invasão em 1939.

🇵🇱✔ Muitos poloneses salvaram judeus

A Polônia é o país com maior número de “Justos entre as Nações” (mais de 7.200 pessoas reconhecidas por salvar judeus durante o Holocausto).

Então o quadro é complexo:

  • antes da guerra, havia antissemitismo forte e violência popular

  • mas durante a guerra, o Estado polonês (que já não existia) não participou do genocídio

  • e muitos civis ajudaram judeus, arriscando a própria vida


📌 7. Síntese final (claro e direto)

✔ Sim, a Polônia tinha antissemitismo profundo antes da Segunda Guerra
✔ Sim, houve pogroms, boicotes e violência
✔ Sim, judeus eram vistos como “competidores” e “não poloneses”
✔ Sim, isso tudo aconteceu antes da chegada dos nazistas
✘ Não, o governo polonês participou do Holocausto (isso é falso)
✔ Durante a ocupação nazista, a Polônia foi vítima e resistiu ao nazismo


ESTADOS UNIDOS ANTISSEMITA INSTITUCIONAL CONTRA JUDEUS ANTES 2° GUERRA.

 


Judeus


Estados Unidos

Antissemitismo institucional, política migratória restritiva e omissão diante do genocídio.

Mesmo sendo um dos líder dos Aliados, os EUA tiveram atitudes altamente restritivas e pouco acolhedoras em relação aos judeus perseguidos pela Alemanha nazista.

Antissemitismo dentro das instituições

  • Universidades de elite como Harvard, Yale e Princeton aplicavam cotas para limitar a entrada de estudantes judeus desde os anos 1920.

  • No governo, diplomatas do Departamento de Estado eram abertamente antissemitas e dificultavam a entrada de refugiados.

Era Franklin D. Roosevelt (FDR)

Embora Roosevelt tenha sido um presidente importante na derrota do nazismo, sua administração:

  • Manteve políticas migratórias extremamente rígidas, mesmo sabendo das perseguições na Europa.

  • Não flexibilizou cotas de imigração para permitir a entrada de judeus refugiados, apesar dos pedidos de organizações humanitárias.

  • Só criou o War Refugee Board em 1944 — muito tarde, quando milhões já tinham sido assassinados.

Caso do navio St. Louis (1939)

  • 937 judeus fugindo da Alemanha nazista chegaram ao Caribe com vistos cubanos negados.

  • Os EUA recusaram dar entrada ao navio, mesmo com vagas disponíveis dentro da cota anual da Alemanha.

  • O St. Louis foi forçado a retornar à Europa, onde muitos passageiros acabaram mortos no Holocausto.

O caso é lembrado como um dos momentos mais sombrios da política externa americana no período.

Grupos fascistas internos

  • Existia nos EUA o German-American Bund, organização pró-nazista que fazia comícios com suásticas, hinos e saudações de Hitler.

  • Também havia movimentos como o Silver Shirts, de inspiração fascista.

  • Antissemitismo era comum em rádios, igrejas e setores conservadores da sociedade.


Síntese

Apesar de serem posteriormente "os salvadores" na narrativa da guerra, os Estados Unidos:

  • fecharam as portas para judeus que tentavam fugir do nazismo;

  • tinham políticas e práticas institucionais antissemitas;

  • foram omissos em aumentar imigração mesmo sabendo das deportações e massacres;

  • possuíam grupos nazistas e simpatizantes ativos em território nacional.

Conheça verdadeira história dos Estados Unidos por trás do antissemitismo, onde preferiam ajudar foragido nazista, salvando eles do julgamento, como eles negarem refúgio a judeus antes e depois da segunda guerra mundial.

11/16/2025

QUAIS PAÍSES PERSEGUIRAM JUDEUS ANTES DA 2° GUERRA?

 


Antes da Segunda Guerra Mundial. Quais países perseguiram judeus?

Entre o final do século XIX e 1939, a perseguição e o antissemitismo eram amplamente espalhados pelo mundo ocidental, não apenas na Alemanha.

Abaixo, um resumo por regiões:


🇩🇪 Alemanha

  • Desde o fim da Primeira Guerra, a crise econômica e o nacionalismo alimentaram a culpa nos judeus.

  • Hitler transformou o antissemitismo em política de Estado: exclusão, boicotes, perda de cidadania (Leis de Nuremberg, 1935).

  • Culpa dos judeus por “controlar finanças e comunismo”.


🇵🇱 Polônia

  • Pogroms (ataques populares) e leis restritivas desde os anos 1920.

  • Judeus eram vistos como “concorrência” econômica e “estrangeiros dentro do país”.

  • Sofreram forte violência antes mesmo da ocupação nazista.


🇷🇺 Rússia (Império e depois URSS)

  • O Império Russo (antes de 1917) foi palco de massacres em massa (pogroms) no século XIX e início do XX.

  • Os judeus eram acusados de serem “antipatriotas” e “culpados por revoluções”.

  • A URSS, após 1930, suprimiu a religião judaica, proibiu o sionismo e perseguiu líderes religiosos — embora oficialmente se dissesse “antirracista”.


🇫🇷 França

  • Antissemitismo histórico (caso Dreyfus no final do século XIX).

  • Nos anos 1930, partidos de extrema-direita franceses atacavam judeus como “inimigos da nação”.


🇮🇹 Itália

  • Sob Mussolini, o regime fascista inicialmente não perseguiu judeus, mas a partir de 1938 copiou leis raciais da Alemanha.

  • Judeus perderam empregos, cidadania e direitos civis.


🇭🇺 Hungria, 🇷🇴 Romênia, 🇱🇹 Lituânia, 🇱🇻 Letônia, 🇺🇦 Ucrânia

  • Violência extrema e colaboração com nazistas.

  • Pogroms locais, milícias antissemitas e campos de concentração nacionais.

  • Muitos governos foram cúmplices diretos do Holocausto.


🇺🇸 Estados Unidos

  • Antissemitismo institucional: universidades tinham cotas que limitavam judeus, imigração barrada.

  • Negaram entrada a refugiados judeus antes da guerra (caso do navio St. Louis, 1939).

  • Grupos fascistas pró-nazistas existiam dentro do país (German-American Bund).


🇬🇧 Reino Unido

  • Também havia movimentos antissemitas e restrições migratórias, especialmente na Palestina Britânica.

  • Londres impediu a entrada de judeus fugindo do nazismo no território palestino (Livro Branco de 1939).


🇧🇷 Brasil (Era Vargas)

  • O governo Vargas restringiu a entrada de judeus com base em critérios raciais.

  • O Itamaraty negava vistos a refugiados do nazismo.

  • Documentos internos diziam: “Evitar imigração de semitas”.


⚙️ 2. Por que tantos países perseguiam judeus?

Os motivos variavam, mas se repetiam em padrão:

✡️ a) Antissemitismo religioso e cultural

Séculos de preconceito cristão que associava os judeus à morte de Cristo, ou os via como “povo diferente”.

💰 b) Motivos econômicos

Judeus eram frequentemente visíveis em comércio e finanças; em crises econômicas, tornavam-se “bodes expiatórios”.

🧬 c) Racismo pseudocientífico

Ideias de “raça superior” (darwinismo social) justificavam exclusão racial.

🏴 d) Nacionalismo extremo

Judeus eram vistos como “sem pátria”, o que colidia com os novos Estados nacionalistas europeus.

11/15/2025

OURO PODE ATINGIR US$ 10.000

 

Ouro

Ouro pode atingir US$ 10.000 – chefe do JPMorgan

O metal precioso mais que dobrou de preço desde 2023, ganhando popularidade renovada em meio à inflação crescente e às tensões geopolíticas

O ouro pode subir para US$ 10.000 a onça à medida que recupera a popularidade como um porto seguro em meio à inflação e às tensões globais, previu o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon.

O metal precioso, há muito visto como uma proteção contra a inflação e a desvalorização cambial graças à sua independência de governos e bancos centrais, ultrapassou a marca histórica de US$ 4.000 no início deste mês e continua subindo. Na quarta-feira, o metal precioso subiu 58% no acumulado do ano, atingindo o recorde de US$ 4.218,29 – mais que o dobro do preço de 2023, quando foi negociado abaixo de US$ 2.000 a onça.

"Não sou compradora de ouro — custa 4% para possuí-lo", disse Dimon na conferência das Mulheres Mais Poderosas da Fortune, em Washington, na terça-feira. "Mas pode facilmente chegar a US$ 5.000 ou até US$ 10.000 em ambientes como este."

Ele observou que a economia global enfrenta vários obstáculos, incluindo tarifas dos EUA, déficits crescentes, inflação, uma mudança em direção à IA e tensões geopolíticas, como a remilitarização, levando os investidores a recorrer ao ouro para reduzir riscos.

Dimon evitou comentar se o ouro está supervalorizado, mas disse que é "uma das poucas vezes na minha vida em que é semi-racional ter algum ouro em seu portfólio".

Outros especialistas do mercado expressaram opiniões semelhantes. O bilionário Ray Dalio afirmou na terça-feira que vê o ouro como um "excelente diversificador de portfólio" em um momento de crescentes encargos da dívida pública, tensões geopolíticas e perda de confiança na estabilidade das moedas nacionais.

“Portanto, se você analisar apenas a perspectiva da combinação de alocação estratégica de ativos, provavelmente teria como combinação ideal algo em torno de 15% do seu portfólio em ouro”, afirmou Dalio. Uma pesquisa do Bank of America realizada em outubro revelou que 43% dos gestores de fundos consideram as apostas na alta do ouro a negociação mais popular do mundo, à frente de investir nas “Sete Magníficas” gigantes da tecnologia dos EUA (Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla).

O fundador do fundo de hedge Citadel, Ken Griffin, observou recentemente que os investidores estão cada vez mais considerando o ouro mais seguro do que o dólar americano, há muito considerado um ativo de reserva global. O dólar americano se desvalorizou em relação a todas as principais moedas este ano, após a incerteza quanto aos aumentos de tarifas do presidente americano, Donald Trump.

OMS INVESTIGA FEBRE HEMORRÁGICA VIRAL NA ETIÓPIA

 



Alerta de Saúde Pública: OMS Investiga Febre Hemorrágica Viral na Etiópia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está em alerta máximo e mobilizou equipes para a Etiópia após a notificação de um surto de Febre Hemorrágica Viral (FHV) de causa ainda não identificada. A investigação inicial aponta para a possibilidade de um vírus pertencente à mesma família do Ebola e Marburg, patógenos conhecidos por sua alta taxa de letalidade.

O Cenário de Emergência na Etiópia

As autoridades de saúde etíopes, com o apoio da OMS e do Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (Africa CDC), estão empenhadas em determinar a origem e o agente etiológico do surto.

  • Ocorrências Notificadas: Inicialmente, foram relatados oito casos suspeitos na Região Sul da Etiópia, uma área próxima à fronteira com o Sudão do Sul.

  • Apoio Internacional: A OMS liberou fundos de emergência ($300.000) e destacou uma equipe multidisciplinar de 11 oficiais técnicos, experientes em resposta a surtos de FHV, para fortalecer a vigilância, os testes laboratoriais, o controle de infecção e o tratamento clínico.

  • Recursos Críticos: Foram fornecidos suprimentos essenciais, incluindo Equipamento de Proteção Individual (EPI) para profissionais de saúde e uma tenda de isolamento de rápida implantação para a gestão de pacientes.

O foco imediato é conter a transmissão e evitar a propagação da doença para outras regiões, especialmente considerando a proximidade com o Sudão do Sul, um país com um sistema de saúde mais frágil.


O Que São Febres Hemorrágicas Virais?

As Febres Hemorrágicas Virais (FHVs) não são causadas por um único vírus, mas sim por um grupo de doenças infecciosas graves, propensas a epidemias, causadas por vírus pertencentes a várias famílias distintas, como Filoviridae (que inclui Ebola e Marburg), Arenaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae.

Principais Características das FHVs:

  • Agentes de Alto Risco: O vírus que está sendo investigado na Etiópia é suspeito de pertencer à família Filoviridae, que também inclui os vírus Marburg e Ebola, ambos notórios por causar doenças clinicamente semelhantes e extremamente fatais.

  • Transmissão: A principal via de transmissão entre humanos é por contato direto (pela pele lesionada ou mucosas) com sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas, bem como com superfícies ou materiais contaminados (como roupas de cama).

  • Sintomas Iniciais: Embora os sintomas específicos variem conforme o tipo de vírus, o quadro inicial é geralmente abrupto e severo, incluindo:

    • Febre alta

    • Fadiga extrema e mal-estar

    • Dores musculares intensas

    • Tonturas e fraqueza

    • Sintomas gastrointestinais (diarreia aquosa, vômitos, dor abdominal)

Em casos mais avançados, os pacientes podem apresentar sinais de hemorragia interna e externa e, em casos fatais, a morte geralmente ocorre por perda de sangue e choque.


🔍 A Importância da Resposta Rápida e da Identificação

A ação rápida do governo etíope e da OMS é crucial. A experiência com surtos passados de Ebola e Marburg demonstra que a contenção eficaz depende da identificação imediata dos casos, isolamento, rastreamento de contatos e do uso rigoroso de medidas de prevenção e controle de infecções.

O diagnóstico laboratorial, realizado pelo Instituto Etíope de Saúde Pública, é a chave para identificar o agente causador e, assim, orientar o tratamento e as estratégias de saúde pública. Embora não existam vacinas ou tratamentos antivirais aprovados para o Marburg e alguns outros FHVs, o tratamento de suporte intensivo (incluindo reidratação) é vital para aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.

A transparência e a colaboração entre as agências de saúde globais e locais continuam sendo o pilar para gerir esta potencial crise de saúde pública.

Assista a este vídeo para entender mais sobre a importância da prevenção e controle de doenças virais graves: Tire suas dúvidas sobre o ebola! | Sua Saúde na Rede.

A INFLUÊNCIA DOS EUA NA IDEOLOGIA NAZISTA

 

ESTADOS UNIDOS


O Paradoxo da Liberdade: A Influência Oculta dos EUA na Ideologia Nazista e no Pós-Guerra

As Semente do mau

Em 1945, o mundo celebrou a queda do Terceiro Reich como a vitória da liberdade sobre a tirania, da democracia sobre o fascismo.
Os Estados Unidos emergiram da Segunda Guerra Mundial como a maior potência global, o farol moral que havia liderado a luta contra a barbárie nazista.
Esta é a história que aprendemos nos livros de história na escola, documentário e filmes, a narrativa heroica que moldou o século XX.
Mas e se essa história for incompleta e mau contatada até agora?
E se, nas sombras dessa narrativa, existirem verdades incômodas que desafiam nossa compreensão sobre quem foram os vilões e quem foram os heróis?
Este livro se propõe a investigar um fato perturbador que alguns historiadores omitiram: a de que os Estados Unidos, a nação que se diz defender a liberdade, não apenas falharam em ser um porto seguro para as vítimas do nazismo, mas também serviram, paradoxalmente, como uma fonte de inspiração direta para a criação das leis de pureza racial de Adolf Hitler.
Mais chocante ainda, ao fim da guerra, o governo americano abriu suas portas com mais facilidade para os arquitetos do Holocausto do que para os judeus que sobreviveram a ele, isso ninguém conta nos livros de história ou nos bancos de escola.
Vamos viajar de volta aos anos 1930, quando juristas nazistas, com a tarefa de legalizar o ódio, voltaram seus olhos para o outro lado do Atlântico.
Lá, eles encontraram um modelo funcional de segregação racial nas Leis de Jim Crow e um movimento eugenista robusto que já praticava a esterilização de "indesejáveis".
Adolf Hitler, em seu manifesto Mein Kampf, não escondeu sua admiração por essa América que, a seus olhos, já trilhava o caminho da supremacia racial.
Avançaremos então para o pós-guerra, um período de suposta justiça e recomeço.
Enquanto centenas de milhares de sobreviventes judeus definhavam em campos de deslocados na Europa, um programa secreto americano, a "Operação Paperclip", estava em pleno andamento.
Seu objetivo: recrutar a elite científica do regime nazista — incluindo membros da SS e criminosos de guerra — para dar aos Estados Unidos uma vantagem na iminente Guerra Fria.
A expertise que criou as bombas V-2 era mais valiosa do que as vidas que elas destruíram.
Este livro busca equiparar o sistema americano ao regime nazista.
A comparação será historicamente e de fato uma reparação dos que esconde essas informações.
Expor a hipocrisia do coração da política externa e interna dos EUA e revelar como os ideais de liberdade, que nunca defenderam, podem coexistir com práticas de exclusão brutal.
É uma investigação sobre como a história é frequentemente moldada não pela moral, mas pelo pragmatismo, e como as narrativas que construímos sobre nós mesmos podem esconder as verdades mais sombrias.
Convidamos você, leitor, a suspender o que acredita saber e a mergulhar nestas páginas.
A jornada é desconfortável, mas essencial para compreender as complexas e muitas vezes contraditórias forças que moldaram o mundo em que vivemos hoje.

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