8/03/2025

QUAIS ESTADOS DOS EUA MAIS IMPORTAM DO BRASIL

 

Estados Unidos

Quais Estados dos EUA mais importam do Brasil?

Os dados por Estado específico sobre importações brasileiras são escassos.

Entretanto, os produtos mais importados do Brasil tendem a ser distribuídos por setores concentrados nos Estados com grandes indústrias de alimentos, bebidas e manufatura.

Produtos-chave importados do Brasil incluem:

Esses produtos abastecem grandes mercados consumidores como:

1) Califórnia

2) Texas

3) Flórida

4) Nova York

5) Illinois

6) Michigan 

Outros estados com demanda elevada por alimentos processados, cafés torrados, papel e embalagens industriais.

Boa parte dos café que os americanos bebem em cafeteria, postos de combustível, mercado e supermercado com logomarca da Starbucks entre outras é produzido no Brasil, não nos Estados Unidos.


Tarifas Trump sobre importações brasileiras

  • A partir de 1º de agosto de 2025, foi implementada uma tarifa adicional de até 50 % sobre importações brasileiras, totalizando uma carga tributária muito elevada para determinados setores 

  • Cerca de 700 produtos receberam isenção parcial ou total, como café (café verde?), suco de laranja, aviões, óleos e alguns compostos químicos—o que limita o alcance total da tarifa.


Estimativas das perdas para os Estados Unidos

Consumo americano e inflação

  • Consumidores enfrentarão queda no poder de compra com aumento significativo em produtos de consumo direto: café, suco de laranja e carne.

  • Estima-se que os custos aumentem entre 0,1 % e 0,2 % no índice de preços ao consumidor (CPI), especialmente nos alimentos básicos.

  • O impacto anual por domicílio pode variar entre US$ 1.700 e US$ 2.400, conforme precedentes de tarifas anteriores Trump.

Setores industriais americanos

  • Celulose e papel: o aumento repentino das tarifas sobre celulose brasileira ameaça desabastecer mercados de higiene, embalagens e material de escritório. Suzano, major fornecedor do setor, já sinalizou reduções de exportação para os EUA.

  • Manufatura de aço e metalurgia: Produtos semi manufaturados do Brasil (pig iron) são usados por siderúrgicas nos EUA; tarifa de até 17,2 % pode elevar custos de produção, reduzir competitividade e encarecer insumos.

  • Indústria de aviação e bens de capital: Embraer e outros fabricantes brasileiros exportam aviões e peças. A tarifa de 50 % torna inviável a importação desses produtos, prejudicando montadoras e fornecedores americanos.

Estimativas numéricas de perdas

Setor / ProdutoEstimado de perdas econômicas para os EUA
Consumidores (inflacionárias)US$ 1.700–US$ 2.400 por domicílio ao ano.
Indústria de café e OJElevação de preços por carga, claro aumento no custo de torrefação e distribuição 
Indústria de papel/celuloseEscassez e aumento de custos de matéria-prima, pressionando preço final de papel e produtos de higiene 
Manufaturas (aço, metal)Preços mais altos de insumos; atraso na produção e menor competitividade internacional 
Aviação e bens de capitalCancelamento de contratos de importação brasileira; impacto em fornecedores americanos.

Embora não seja possível atribuir perdas específicas por estado, os mais afetados incluem estados com fortes setores industriais e de manufatura como:

1) Michigan, 

2) Illinois, 

3) Texas, 

4) Flórida, 

5) Carolina do Norte

E grandes centros consumidores.

As tarifas de até 50 % sobre produtos brasileiros (como café, carne, aço, papel) afetam diretamente os fabricantes nos EUA e elevam os custos para consumidores, especialmente em café, suco de laranja e produtos industriais.

Apesar de parte dos produtos estar isenta, os setores não isentos devem enfrentar pressões inflacionárias, escassez e aumento de preços, que se traduzem em perdas para importadores americanos, indústrias que dependem de insumos brasileiros e consumidores finais.

A perda média por domicílio pode chegar a US$ 2.400 por ano, e as indústrias terão dificuldades em repor o fornecimento por países alternativos a curto prazo

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