8/26/2023

PARLAMENTO CENTRO-AMERICANO ( PARLACEN ) VOTOU PARA EXPULSAR TAIWAN COMO OBSERVADOR PERMANENTE


Taiwan expulsa de órgão político internacional.

O Parlamento da América Central retirou Taipei de seu status de observador.

O Parlamento Centro-Americano (Parlacen) votou para expulsar Taiwan como observador permanente – cargo que ocupava desde 1999 – e substituí-lo por Pequim, citando a falta de soberania de Taipei sob o direito internacional.

O Parlacen é composto por Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá e República Dominicana. 


A decisão foi adotada durante sessão do órgão na capital nicaraguense, Manágua, na segunda-feira. 

Um grupo de legisladores da Nicarágua propôs a moção, argumentando que o status de observador de Taiwan era “ilegítimo” porque Taipei;

“carece do reconhecimento como estado soberano pelas Nações Unidas”.

Os legisladores também observaram que a ONU;


“considera Taiwan uma província da China continental”. 

Dos seis membros do Parlacen, apenas a Guatemala mantém atualmente relações diplomáticas formais com Taiwan. 

O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan descreveu a votação para excluir a ilha como uma “conspiração” de Pequim para pressionar Taipei. 

O ministério disse num comunicado que Taiwan se retiraria do Parlacen;

“com efeito imediato para defender a dignidade nacional”. 

O ministério reiterou a posição do governo local de que nem Taiwan nem Pequim;

“estão subordinados um ao outro”. 

O governo chinês vê Taiwan como seu território e acolheu a “decisão correta” do Parlacen. 


A China continental se opõe fortemente a qualquer forma de reconhecimento diplomático de Taiwan, que é governado por um governo separado desde o final da década de 1940. 

Em 1971, a ONU votou para expulsar Taiwan e “restaurar” o governo comunista em Pequim como único representante da China na organização. 

Desde então, a maioria dos países manteve o princípio de Uma China, abstendo-se de estabelecer laços formais com Taiwan. 

Pequim, no entanto, acusou os Estados Unidos de violar essa política ao vender armas para Taipei e se intrometer nos assuntos internos da China.

MANCHETE

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