8/13/2025

DÍVIDA AMERICANA DE US$ 37 TRILHÕES:

 

Dívida americana

A Dívida Americana de US$ 37 Trilhões: Em que ritmo está crescendo e até quando?

Marco histórico: dívida bate US$ 37 trilhões

O Departamento do Tesouro dos EUA confirmou que, em 12 de agosto de 2025, a dívida nacional ultrapassou a barreira recorde de US$ 37 trilhões, atingindo o patamar muito antes do previsto pelos especialistas — que estimavam tal marca só após 2030.

Crescimento alarmante: um trilhão a cada cinco meses

A dívida não está apenas crescendo — ela dispara.

 Até 2024, os EUA chegaram a US$ 34 trilhões em janeiro, US$ 35 trilhões em julho e US$ 36 trilhões em novembro. Agora estamos em US$ 37 trilhões. 

Isso significa que o país está acumulando US$ 1 trilhão a cada cinco meses — mais que o dobro da velocidade média dos últimos 25 anos.

Quanto o país adiciona por ano?

Se mantido esse ritmo, a dívida federal americana está aumentando em cerca de US$ 2,4 trilhões ao ano — equivalendo a quase 6% do PIB. 

Esse padrão acelerado se torna exponencial quando visto no horizonte de alguns anos.

Quem detém essa dívida?

Segundo o Pew Research Center, a maior parte da dívida americana é mantida por investidores privados (US$ 24,4 trilhões), seguidos por fundos federais como os da Previdência Social (US$ 7,3 trilhões) e bancos centrais como o Federal Reserve (US$ 4,6 trilhões).

Juventude fiscal: juros consomem mais do que defesa e saúde

Em 2024, os juros da dívida ultrapassaram tanto os gastos com Medicare quanto com defesa nacional, somando cerca de US$ 879,9 bilhões, ou 13% do orçamento federal — o maior patamar em 25 anos.

 O risco do downgrade e o alerta das agências de rating

Agências como Moody's, S&P e Fitch já rebaixaram a nota de crédito dos EUA — a Moody’s citou déficits persistentes, dívida crescente e políticas fiscais desencontradas.

 A previsão é de que, até 2035, os juros consumam 30% da receita federal, acima dos 18% atuais.

Soluções possíveis — mas difíceis

Segundo o economista Mankiw, há cinco saídas complexas:

  • Crescimento econômico extraordinário (implicando inovação e produtividade);

  • Calote controlado;

  • Inflação alta via impressão monetária;

  • Cortes drásticos nos gastos (dificultados pelos programas sociais);

  • Grandes aumentos de impostos (impopulares politicamente).

Um coquetel explosivo

  • A dívida americana atingiu US$ 37 trilhões, crescendo em ritmo acelerado.

  • Adiciona aproximadamente US$ 1 trilhão a cada cinco meses — ou US$ 2,4 trilhões por ano.

  • Os juros já consomem mais que defesa e Medicare, e metade da dívida está nas mãos de investidores privados.

  • As agências de rating alertam: a confiança global está sendo testada.

  • Não há saída fácil: solução exigirá escolhas difíceis que governos relutam em tomar

MANCHETE

RELATÓRIOS DE INTELIGÊNCIA SOBRE OPERAÇÃO MILITARES DOS EUA NA VENEZUELA

  Relatórios de Inteligência Levantam Temores Sobre Possível Operação Militar dos EUA na Venezuela Por Detetive Luz – Geopolítica, Inteligê...